Ser solteiro e católico: como aproveitar os entretantos? (6/7)
por António Pimenta de Brito
Na situação de solteiro é muito importante atentarmos aos outros que nos rodeiam. Não podemos estar sempre a ver os outros e as atividades que frequentamos com um propósito “prático”. P. ex, se não vou ter nada de romântico com certa pessoa, porque perder tempo? Isso é muito egoísta e estamos a perder uma oportunidade de desenvolver a amizade, algo de tão importante no casamento. “Será que aquele voluntariado me ajuda na minha carreira?”. Se pensarmos sempre assim, como cresceremos?
Se quando casamos, constituímos uma nova família e esse é nosso primeiro “próximo”, agora, como solteiro, quem é o nosso próximo? A nossa família mais próxima pede o nosso apoio, os nossos amigos, alguma outra pessoa ou organização em necessidade, um pedido da nossa paróquia ou movimento da Igreja. Fomos feitos para amar e dar-nos aos outros.
O matrimónio não é a única nem a melhor maneira de se ser feliz. É a maneira de se ser santo e feliz para algumas pessoas. Cada um deve encontrar o seu caminho e “vocação”. Por isso, no entretanto, essas pessoas são quem nos chama e são nesses “entretantos” que a vida se vai desenrolando, esses pequenos nadas que também nos constroem, nos preparam para o que vem. Ou valem pelo que valem nesse único grande instante que é o presente. São nesses nadas que nos damos e construímos um mundo melhor e nos descobrimos e crescemos.
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