Católicos anticlericais precisam-se
Tristemente e depois de vários países com centenas, milhares de casos e figuras altas da Igreja acusadas e condenadas, os negacionistas ainda existem. Sejam eles noutros países, mas no nosso também.
Nunca pensei algum dia, como crente católico, poder vir a dizer que sou anticlerical. Sempre me ensinaram na minha fé que, pela história, os maus da fita eram os anticlericais. Desde os “jacobinos” aos “mata-frades”, estes eram os “anticlericais”. Desde a repressão dos religiosos do tempo da revolução francesa, do Marquês de Pombal e da extinção das ordens religiosas, ao tempo da República. Em parte, eram de facto os maus da fita, pois reprimiram o clero de forma violenta, intolerante e injusta, resta saber se existiam razões legítimas para a animosidade. Não sei, não investiguei. Sei que Lutero tinha algumas razões para a rutura que fez, mesmo que como católico não concorde com a forma como lidou com a decadência do clero. A Igreja é como a família. Amamo-la e por isso nos chateamos mais quando nos desgosta, mas não a abandonamos. No que pudermos, tentamos mudá-la de dentro, começando por nós mesmos.
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