Estudo revela que as pessoas preferem mais uma cara metade justa do que rica
Rico ou justo? As pessoas, de acordo com um estudo, em muitos casos preferem parceiros justos em vez de ricos. Os participantes escolhiam especialmente o parceiro justo, se assumissem que a prosperidade do parceiro rico não duraria.
Eleição da cara metade II: Justiça vence riqueza.
Raihani, N. J., & Barclay, P. (2016). Exploring the trade-off between quality and fairness in human partner choice. Royal Society open science, 3(11), 160510.
Resumo em Português
A escolha da cara metade é uma importante força subjacente à cooperação em seres humanos e outros animais. No entanto, os mecanismos que os indivíduos usam para avaliar e discriminar entre parceiros que variam em diferentes dimensões são pouco compreendidos. Geralmente, espera-se que os indivíduos prefiram parceiros que sejam capazes e estejam dispostos a investir em cooperação, mas como os indivíduos priorizam a capacidade em relação à disposição de investir quando essas características se opõem umas às outras? Usamos um jogo de ditador modificado para resolver essa questão. Os escolhidos avaliaram parceiros que variavam em qualidade (representados pela riqueza) e justiça, em condições em que a riqueza era relativamente estável ou passível de mudança. Quando ambos os parceiros eram igualmente justos (ou injustos), os selecionadores geralmente preferiam o parceiro mais rico. No entanto, quando solicitados a escolher entre um parceiro rico e mesquinho, os escolhedores priorizaram a justiça em relação à riqueza - com essa preferência sendo particularmente pronunciada quando a riqueza era instável. As implicações dessas descobertas para a escolha da cara metade no mundo real são discutidas.
Palavras-chave: escolha de parceiros, teoria do mercado biológico, qualidade, justiça
Abstract
Partner choice is an important force underpinning cooperation in humans and other animals. Nevertheless, the mechanisms individuals use to evaluate and discriminate among partners who vary across different dimensions are poorly understood. Generally, individuals are expected to prefer partners who are both able and willing to invest in cooperation but how do individuals prioritize the ability over willingness to invest when these characteristics are opposed to one another? We used a modified Dictator Game to tackle this question. Choosers evaluated partners varying in quality (proxied by wealth) and fairness, in conditions when wealth was relatively stable or liable to change. When both partners were equally fair (or unfair), choosers typically preferred the richer partner. Nevertheless, when asked to choose between a rich-stingy and a poor-fair partner, choosers prioritized fairness over wealth—with this preference being particularly pronounced when wealth was unstable. The implications of these findings for real-world partner choice are discussed.
Keywords: partner choice, biological market theory, quality, fairness
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